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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A bicicleta...

Desde que nos mudamos para Niterói o maridão persiste na idéia de andarmos de bicicleta, todos juntos... Sonha com a família feliz pedalando pela praia... Eu já imagino uma grande confusão com um carregando duas bicicletas e o outro carregando uma bicileta e uma criança chorando.
Ele começou comprando uma bicicleta para a filhota, como ela tem só 4 aninhos, bicicletinha com rodinhas, mas como ela é pesadinha, as rodinhas entortam com muita facilidade, então as ferramentas de ajuste nos acompanham em cada passeio.
A bicicleta do maridão estava na casa da sogra desde o casamento, mas ela veio aos pedaços no carro até Niterói.
Agora chegou a minha vez, tenho que escolher a minha magrela, descrevi a desejada: guidom alto, quadro bem baixo, cestinha de vime na frente... assim como essa aí da foto ao lado. LINDA! Fui na lojinha do bairro, quem sabe eles tivessem uma dessas antigas, esquecida lá no fundo, abandonada... Nada, fui apresentada a um mundo totalmente desconhecido... minha última bicileta foi uma Caloi Cecizinha. Apelei para nosso guru "google". Achei a foto do meu desejo, e resolvi procurar no site da Caloi, e o que encontro???
Caloi Konstanz, lançamento, perfeita, mas pela bagatela de R$1.399,00... Ai, que pena...

Mais um...???

Não é de hoje que escuto das pessoas "e quando virá o próximo?". Na verdade acho que todos perguntam ao casal recém casado quando virá o bebê, e assim que eles tem um, perguntam pelo próximo...
Casei gravidíssima, então não passei pela primeira pergunta, mas a segunda me persegue acho q desde a maternidade.
Minha gravidez foi SUPER fácil (no quesito saúde) e meu parto normal e bem rápido. Já o pós-parto foi uma barra, "n" problemas familiares, dificuldades para amamentar...
Junto com a minha neném vieram milhares de dúvidas e uma sensação de incapacidade absurda.
Lógico que a emoção do crescimento, das descobertas dela, de descobrir de como o amor é mágico e imenso, e que ele é capaz de crescer a cada dia sem medida, não dá nem para explicar, só vivenciando mesmo.
Meu marido foi, e é, um super pai, dos que dão banho, cuidam do umbiguinho, alimentam, trocam, fazem TUDO! Ele foi meu anjo... Há um tempo esse meu anjo vem querendo conversar sobre o próximo... eu fujo de todas as maneiras... Sempre sonhei em ser uma profissional dedicada, trabalhar, ser independente... Agora, 4 anos depois dela nascer, finalmente estou trabalhando na minha área, iniciando alguns projetos... Mas o maridão insiste, ela está crescendo e a companhia de um irmãozinho fará bem... eu sei e concordo, mas... e como farei para trabalhar? Moramos longe da família, e aí? Voltar para nossa cidade? Deixar o trabalho? Voltar a trabalhar e deixar meu bebezinho com alguém??? COMO???
Da mesma forma, fico com medo da minha princesa se sentir preterida, ela já requisita atenção em demasia, imagina qndo entrar a concorrência??? Ela pede, pede muito, um irmãozinho, mas a realidade nunca é igual a imaginação... Por enquanto... sigo tentando ajustar as idéias...